segunda-feira, 14 de maio de 2012

Sessão Magna de Dia das Mães (11/05/2012)

A.’.R.’. L.’. S.’. Construtores Sociais, nº 197
do
Oriente de Porto Alegre.
Sessão Magna do Dia das Mães
11 de maio de 2012
 A obra de Deus é perfeita. E como prova de tal afirmação trazemos o exemplo na figura das mães. Existe obra mais perfeita do que aquela que tem a propriedade sagrada de conceber a vida no planeta? Não. Com toda a certeza, não existe. A mulher é obra das mais divinas do Grande Criador. Ele depositou a confiança na continuidade de seu sublime trabalho, no ventre abençoado da mulher. Mulher que se transforma quando mãe. Que se fortalece e ganha mais luminosidade quando do maravilhoso processo de gestação de um novo ser. A mulher-mãe abençoa, cuida, ama, defende ferozmente o seu fruto, compartilha o seu corpo com a Natureza. Sagra-se como o verdadeiro núcleo da Vida.
Mãe é sinônimo de amor tão especial, de presença tão forte em nossas vidas, que elas deveriam ser eternas. Assim, poderíamos levá-las junto para onde fôssemos. Teríamos o carinho, o conforto, o aconchego e o olhar terno e acolhedor que tanto nos traz segurança e paz à alma. Mãe também é o milagre de parar o tempo. Pois para elas, nós não saímos da idade infantil. Mesmo mais velhos, casados, solteiros, distantes e por outros caminhos, continuamos a sermos os pequenos que enchiam a casa materna. Quem de nós ainda não escuta as famosas frases:
“Comeu tudo?”
 “Você está muito magrinho?”
 “Lavou as mãos?”
“Você não comeu nada!!!”
 “Toma um dinheirinho”
 “Essa guria é de família?”
 “Quem é esse rapaz que te trouxe na frente de casa?”
“Os pais vão juntos?”
“Se quiser eu te levo e fico lá junto com vocês!”
“Levei nove meses te carregando na barriga e agora você vai embora. Vai ficar longe de mim. Vai me abandonar!”

E o mais interessante, disso tudo, é quando elas adotam os nossos amigos como filhos. Confessamos que dá até um ciuminho. Perdoamos, depois. Pois, são coisas de mãe.
Mas, mãe é isso. É algo muito especial e que nunca deixaremos de amar e de prestar devoção infinita e duradoura. Afirmamos com convicção que mãe não tem um dia apenas, ela é de todos os dias. Por isso, nós da Augusta e respeitável Loja Simbólica Construtores Sociais nº 197 do Oriente de Porto Alegre, compreendemos o clamor contido nas palavras de Carlos Drummond de Andrade em seu poema “Para Sempre”. As mães deveriam ser eternas.

Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.
Carlos Drummond de Andrade


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